O Bitcoin está em risco?


Talvez você já tenha ouvido falar que a computação quântica de ponta acabará com o bitcoin e as criptomoedas.
Mas é verdade?
Primeiro, vamos entender o que é um computador quântico.
Em computadores clássicos, os bits clássicos são usados para processar informações como um ou zero.
Utilizando a superposição quântica, os computadores quânticos podem usar bits quânticos ou qubits que representam um e zero simultaneamente.
Isso dá aos computadores quânticos um poder de computação superior aos computadores clássicos, revolucionando a solução de problemas.
A vantagem quântica:
Com mais qubits à disposição de um computador quântico, a quantidade de informação que ele pode processar cresce exponencialmente.
Por exemplo, um cálculo facilmente concluído por um sistema com 500 qubits pode ser impossível mesmo com 2⁵⁰⁰ bits clássicos incrivelmente grandes. Devido ao enorme potencial computacional que os computadores quânticos possuem, há preocupações sobre o perigo que representam para a tecnologia blockchain.
A criptografia que protege o Bitcoin pode ser comprometida por um computador quântico com impressionantes 1,9 bilhão de qubits em apenas 10 minutos, usando o algoritmo de Shor.
No entanto, guarde suas chaves privadas, pois ainda não chegamos lá.
Paisagem Quântica Atual:
A era da implantação de um computador quântico tão poderoso ainda está além do horizonte. A IBM revelou recentemente um processador de 433 qubits, enquanto um monstro de 1.000 qubits está previsto para estrear no final de 2023.
De acordo com o especialista em criptografia Jens Groth, os blockchains só poderão estar em risco nos próximos 10 a 20 anos.
Groth ressalta uma distinção crucial entre dois tipos de qubits: físicos e lógicos.
Simplificando, os qubits físicos são extremamente instáveis e tendem a introduzir erros.
Para corrigir esses erros, qubits lógicos, cada um composto por vários qubits físicos, são implementados para produzir cálculos confiáveis. Anúncios sobre novos marcos de qubits geralmente se referem a qubits físicos, não…