Para enfrentar os desafios económicos, o novo governo da Argentina, liderado pelo presidente Javier Milei, legalizou oficialmente o uso de Bitcoin e outras criptomoedas para liquidações e pagamentos de contratos. O anúncio foi feito por Diana Mondino, Ministra das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto do país, no dia 21 de dezembro.
Esta medida faz parte de uma iniciativa mais ampla de reforma e desregulamentação económica do governo argentino. Embora o decreto não mencione explicitamente as criptomoedas, ele inclui disposições que concedem a indivíduos e empresas a liberdade de escolher seu modo de pagamento preferido, mesmo que não seja reconhecido como moeda legal na Argentina.
A decisão de adotar as criptomoedas é vista como uma resposta estratégica à batalha contínua do país contra a hiperinflação e uma economia enfraquecida. Ao integrar ativos digitais ao sistema financeiro, a Argentina pretende proporcionar aos seus residentes mais opções financeiras e potencialmente posicionar-se como pioneira na adoção de criptomoedas na América Latina.
Mondino declarou nas redes sociais: “Ratificamos e confirmamos que na Argentina os contratos podem ser celebrados em Bitcoin. E também qualquer outra criptografia e/ou espécie como quilos de carne bovina ou litros de leite… Art 766. – Obrigação do devedor. o devedor deverá entregar o valor correspondente da moeda designada, quer a moeda tenha curso legal na República ou não.”
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A administração do Presidente Javier Milei está a explorar formas de estabilizar a economia e oferecer soluções financeiras alternativas aos seus cidadãos. A legalização das criptomoedas abre novos caminhos para transações e investimentos financeiros, alinhando-se com a tendência global de crescente proeminência das moedas digitais.
Ratificamos e confirmamos que na Argentina os contratos podem ser celebrados em Bitcoin.
-Diana Mondino (@DianaMondino) 21 de dezembro de 2023
E também qualquer outra cripto e/ou espécie como quilos de novilho ou litros de leite.
Art 766. – Obrigação do devedor. O devedor deve entregar o valor correspondente da moeda designada, quer a moeda tenha curso legal na República ou não.
-Diana Mondino (@DianaMondino) 21 de dezembro de 2023
Explorando criptomoedas para estabilidade e alternativas financeiras
No entanto, esta medida também traz desafios regulamentares e operacionais que o governo terá de enfrentar, incluindo preocupações relacionadas com a segurança das transações e a estabilidade do mercado.
Notavelmente, a posição do Presidente Milei em relação às criptomoedas vai contra a orientação emitida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como parte do seu empréstimo à Argentina. O FMI recomendou ao país que restringisse o uso de criptografia entre a população local e desvalorizasse o peso. Apesar da recente desvalorização do peso, o presidente Milei continua a ser um defensor do Bitcoin, permitindo aos cidadãos e às empresas total liberdade na escolha dos seus métodos de pagamento.
Ainda não está claro se o governo argentino planeja desenvolver um quadro regulatório abrangente para criptomoedas ou emitir novas regras para a indústria. A comunidade internacional está a monitorizar de perto a adopção de criptomoedas pela Argentina, uma vez que isso poderia potencialmente influenciar outras nações que enfrentam a instabilidade económica a considerarem os activos digitais como uma ferramenta financeira viável.
Para enfrentar os desafios económicos, o novo governo da Argentina, liderado pelo presidente Javier Milei, legalizou oficialmente o uso de Bitcoin e outras criptomoedas para liquidações e pagamentos de contratos. O anúncio foi feito por Diana Mondino, Ministra das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto do país, no dia 21 de dezembro.
Esta medida faz parte de uma iniciativa mais ampla de reforma e desregulamentação económica do governo argentino. Embora o decreto não mencione explicitamente as criptomoedas, ele inclui disposições que concedem a indivíduos e empresas a liberdade de escolher seu modo de pagamento preferido, mesmo que não seja reconhecido como moeda legal na Argentina.
A decisão de adotar as criptomoedas é vista como uma resposta estratégica à batalha contínua do país contra a hiperinflação e uma economia enfraquecida. Ao integrar ativos digitais ao sistema financeiro, a Argentina pretende proporcionar aos seus residentes mais opções financeiras e potencialmente posicionar-se como pioneira na adoção de criptomoedas na América Latina.
Mondino declarou nas redes sociais: “Ratificamos e confirmamos que na Argentina os contratos podem ser celebrados em Bitcoin. E também qualquer outra criptografia e/ou espécie como quilos de carne bovina ou litros de leite… Art 766. – Obrigação do devedor. o devedor deverá entregar o valor correspondente da moeda designada, quer a moeda tenha curso legal na República ou não.”
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A administração do Presidente Javier Milei está a explorar formas de estabilizar a economia e oferecer soluções financeiras alternativas aos seus cidadãos. A legalização das criptomoedas abre novos caminhos para transações e investimentos financeiros, alinhando-se com a tendência global de crescente proeminência das moedas digitais.
Ratificamos e confirmamos que na Argentina os contratos podem ser celebrados em Bitcoin.
-Diana Mondino (@DianaMondino) 21 de dezembro de 2023
E também qualquer outra cripto e/ou espécie como quilos de novilho ou litros de leite.
Art 766. – Obrigação do devedor. O devedor deve entregar o valor correspondente da moeda designada, quer a moeda tenha curso legal na República ou não.
-Diana Mondino (@DianaMondino) 21 de dezembro de 2023
Explorando criptomoedas para estabilidade e alternativas financeiras
No entanto, esta medida também traz desafios regulamentares e operacionais que o governo terá de enfrentar, incluindo preocupações relacionadas com a segurança das transações e a estabilidade do mercado.
Notavelmente, a posição do Presidente Milei em relação às criptomoedas vai contra a orientação emitida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como parte do seu empréstimo à Argentina. O FMI recomendou ao país que restringisse o uso de criptografia entre a população local e desvalorizasse o peso. Apesar da recente desvalorização do peso, o presidente Milei continua a ser um defensor do Bitcoin, permitindo aos cidadãos e às empresas total liberdade na escolha dos seus métodos de pagamento.
Ainda não está claro se o governo argentino planeja desenvolver um quadro regulatório abrangente para criptomoedas ou emitir novas regras para a indústria. A comunidade internacional está a monitorizar de perto a adopção de criptomoedas pela Argentina, uma vez que isso poderia potencialmente influenciar outras nações que enfrentam a instabilidade económica a considerarem os activos digitais como uma ferramenta financeira viável.