A morte do artista Frank Auerbach este ano gerou uma torrente de homenagens de figuras-chave do mundo da arte, destacando a vida notável e o legado do prolífico pintor nascido na Alemanha que trabalhou no mesmo estúdio londrino durante 70 anos. Parecia que tudo o que precisava ser dito sobre Auerbach já havia sido declarado nas resmas da cobertura. Mas o filho de Auerbach, o cineasta Jake, prestativamente esclarece tudo sobre seu pai no jornal britânico The Observer.. “Alguns mitos persistentes parecem pairar sobre ele e vale a pena refutá-los. Mito nº 1: ‘Auerbach produz quadros sobrecarregados com tinta espessa’”, escreveu Jake Auerbach, enfatizando que as pinturas não são “grossas” há mais de 50 anos.
O próximo equívoco foi descoberto – “Mito nº 2 (aquele que mais o fez resmungar): ‘Frank Auerbach veio para a Inglaterra no Kindertransport’. Ele não o fez. Seu patrocínio foi graças a um ato privado de generosidade da escritora Iris Origo e era totalmente desconectado do Kindertransport”, diz Jake. E então passamos para a parte final do folclore de Frank que será invertida “Mito nº 3: ‘Frank não faz nada além de pintar e encontra. difícil falar.’ Frank se descrevia como uma “besta numa toca”, mas sua reputação de eremita era exagerada; ele comia fora, adorando especialmente seu restaurante local, o Daphne, em Camden, ia a exposições, ao teatro, ao cinema e lia; Ele adorava questionários de pub e havia algumas ocasiões em que ele se juntava a mim e a amigos como membro da equipe”, diz seu filho, dando uma imagem real desse falecido titã da arte.