

Introdução
A mineração de Bitcoin, parte integrante da rede Bitcoin, envolve a validação de transações e a geração de novos bitcoins. Central para esse processo é a função hash criptográfica SHA-256, executada por hardware especializado como ASICs. Este artigo fornece uma visão aprofundada dos aspectos técnicos do SHA-256 e ASICs, juntamente com uma visão histórica da evolução da mineração de Bitcoin.
1. Evolução histórica da mineração de Bitcoin
A mineração de Bitcoin evoluiu significativamente desde o início do Bitcoin em 2009:
2009–2010: Era da Mineração de CPU: A mineração foi inicialmente realizada usando CPUs, com taxas de hash em torno de 2 MH/s. 2010–2011: Era da Mineração de GPU: As GPUs se tornaram populares para mineração devido às suas capacidades de processamento paralelo, oferecendo taxas de hash em torno de 400 MH /s.2012–2013: Era de mineração de FPGA: FPGAs forneceram melhor eficiência energética, com taxas de hash em torno de 5 GH/s.2013 até o presente: Era de mineração de ASIC: ASICs, feitos sob medida para SHA-256, revolucionaram a mineração. Os primeiros modelos alcançaram cerca de 60 GH/s, enquanto ASICs modernos como o Bitmain Antminer S19 Pro excedem 100 TH/s.
2. SHA-256: O núcleo criptográfico da mineração de Bitcoin
SHA-256, um componente chave da família SHA-2, é essencial na mineração de Bitcoin para gerar hashes de cabeçalho de bloco exclusivos e garantir a segurança da rede. É determinístico, resistente a colisões e resistente a pré-imagem.
Exemplo técnico de SHA-256:
Uma entrada como “Block123” passa por hash SHA-256 para produzir uma string distinta de 64 caracteres. Pequenas alterações de entrada alteram drasticamente o hash.
3. Prova de Trabalho e Dificuldade de Mineração
O algoritmo de prova de trabalho do Bitcoin exige que os mineradores encontrem um hash inferior ao alvo atual da rede. A dificuldade é ajustada a cada 2016 blocos para manter um tempo consistente de descoberta de blocos.